A Organização das Nações Unidas (ONU) acaba de lançar um programa contra o trabalho escravo que promete mobilizar o setor financeiro para acatar a causa. O primeiro passo foi a divulgação de um relatório em que o Brasil aparece como exemplo a ser seguido no que se refere às políticas públicas de combate ao problema.
“Ao cortar subsídios e isenções para companhias que usam trabalho escravo, como aconteceu no Brasil, entidades governamentais podem influenciar práticas empresariais e recompensar empresas que trabalham para mitigar a escravidão moderna e o tráfico de pessoas”, informa o relatório “Potencial desbloqueado: um projeto para mobilizar as finanças contra escravidão e tráfico humano”.
De acordo com o documento, cerca de 40 milhões de pessoas estão vivendo em condições análogas à de escravo. Desse número, 25% são crianças. Para se ter uma ideia, esses trabalhadores geram ganhos de até US$ 150 bilhões para as empresas. Como parte do plano, a ONU pretende abolir o trabalho escravo até 2030. Para isso, 10 mil terão que ser resgatadas por dia.
Em relação às formas de prevenção, o relatório destaca o uso de tecnologias para a identificação de instituições que praticam tais irregularidades.
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