Contratos Intermitentes ainda não têm a adesão desejada
Novidade criada na Reforma Trabalhista, os contratos intermitentes vieram com o objetivo de formalizar quem trabalha sob demanda sem jornada fixa, mas ainda segue com baixa adesão. Segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 5% do saldo total de postos de trabalho entre janeiro e julho foram vagas para contratos intermitentes.
Dados do CAGED de julho apontam que foram abertas 47,3 mil vagas para todos os tipos de contratações, mas apenas 3,4 mil eram para contratos intermitentes. A expectativa do governo, no fim de 2017, era a geração de 2 milhões de ocupações em três anos.
O Trabalho intermitente foi criado na Reforma Trabalhista e entrou em vigor passado. Nesse tipo de contratação, o empregado é convocado em até três dias de antecedência pela empresa para prestar serviços esporadicamente. Enquanto isso, o prestador irá receber por hora trabalhada.
Considerando que o CAGED contabiliza apenas contratos assinados e o prestador de serviço pode trabalhar para mais de uma empresa, pode haver mais intermitentes em atividade do que o CAGED registrou.
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